top of page

Dux Petiscos & Vinhos (Comer em Coimbra I)

Coimbra, uma cidade cheia de encanto, como diz o famoso fado, mas que eu, infelizmente, de certa forma desconhecia.

Esta minha última viagem a Coimbra marcou-me por diversas razões (I'll tell you later).

Uma manhã em viagem (Lisboa - Coimbra),ao chegar à gare dos autocarros, já é tradição parar no Neptuno, comer uma empada e beber um café, descomprimir, ver as notícias na televisão que está lá no alto ou sorrateiramente do jornal do senhor que está ao meu lado.

Ia em trabalho (Obrigada, meu Deus, por ter um trabalho que me faz viajar muito!) e o Francisco ficou de ir lá ter no final do dia, era um sábado, perfeito para dar um passeio.

Já tinha ido a Coimbra mais que uma vez, mas sempre a correr (e a queima das fitas nem devia contar!), queria passear com calma, conhecer o centro da cidade, saber onde está a Rainha Santa Isabel, conhecer onde se encontravam os apaixonados Pedro e Inês, a Quinta das Lágrimas, o convento das Clarissas onde foram criados tantos bons doces conventuais (viva os Ovos Moles!) entre tantas coisas bonitas.

Valeu a pena, já tinha valido só por aquele passeio ao lado do Rio Mondego e ainda com a sorte de ouvir uma tuna de estudantes (confesso que me emocionei).

Coimbra também é conhecida por ter bons restaurantes... vamos lá descobrir?


Para o nosso jantar, o Francisco já tinha uma lista de restaurantes, a bola estav ano lado dele e digamos que foi muito bem escolhido (+ 1 ponto para o F. yeah!)



Para quem quiser conhecer mais e melhor deixo aqui alguns links → TripAdvisor, Boa Cama e Boa Mesa, também podem espreitar o Facebook. (confesso que não li nenhum dos artigos para não me sentir influenciada).

Chegamos já tarde, mas com muita vontade de comer, depois de um grande passeio por Coimbra, estava mesmo apetecer: sentar, beber um bom vinho e petiscar, comer à espanhola, que eu tanto gosto: tapas, tapas e tapas! Por isso escolhemos o Dux - Petiscos e Vnhos (cuidado, há muitos Dux's por Coimbra, não se enganem!)


O lugar meio escondido nos prédios, era um espaço jovem e cheio deles, os jovens, lá dentro, uma decoração simples, em que se destacam as caixas de vinho que cobrem a parede, mesas quadradas e cadeiras altas, agradável (but havia alguns pormenores da decoração que eu dispensava), os empregados muito simpáticos, disponíveis, mostraram-se afáveis e até ajudaram este pobre casal a escolher: bom atendimento!


Com tanta coisa apetecível na Carta (ver imagem↑) ficamos perdidos na escolha, decidimos ir para os petiscos (pois é sempre um bom caminho).

Para começar, tinha que haver um queijinho ou não seria Dita & Francisco. Quisemos ser arrojados e experimentamos os Pasteis de Queijo da Serra com Mel e Nozes - a massa estava top e a conjugação perfeita, valeu! Choco Frito com Maionese de Lima não falhou - o choco zero gorduroso e bastante tenro. Ainda quisemos ser mais arrojados, então pedimos o Carpaccio de Pato com Citrinos -  estava bom, mas confesso que a acidez dos citrinos não deu destaque ao sabor do pato, foi pena! Por fim, last but not the least, um prato que há muito esperava petiscar! Qualquer fã do Gordon Ramsay sabe a dificuldade que é fazer um bom bife de Wellington (aqui). Antes de mais tem de ser um pedaço de carne, assim marmoreado e bonito (neste caso Tornedo); depois, tem de estar suculenta, não muito cozida, mas a massa tem de estar bem cozida, tudo uma questão de jeito e de temperaturas, não é fácil! O Bife Tornedo Wellington do Dux passou no teste e soube-nos mesmo bem. Para acompanhar tudo isto um vinho tinto (claro) escolhido pelo homem (claro), do Douro (claro) Murças, do Esporão. 

Sem (vontade para as) sobremesas, fica assim a necessidade de voltar.

Muito Bom: Comida & Vinho & Companhia!
Assim-a-Assim: Alguns pormenores da decoração.
Mau: Tinha uma televisão (não estraguem os restaurantes!!!!)
Preço: €€/€ (mas foi o homem que pagou #Cavaleiro).
Classificação: ****

5 visualizações0 comentário
bottom of page