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Picnic em Fátima

Começamos pela dúvida, como se escreve? É piquenique? Ou pique-nique? Ou picnic? Ou pic-nic? (pelos vistos todas as formas são correctas menos pic-nic, que é a maneira como eu escrevia, claro #Dislexia!)


Quem não gosta de um bom picnic? É impossível não vibrar com uma toalha no chão ou em cima de uma pedra, com uma cesta de vimos (ainda estou à procura da cesta perfeita para picnic's, sugestões?) cheia de coisas boas, de beber um belo tinto no meio da natureza e de partir um enchido com canivete... nada mais romântico e nada mais familiar!

Quando namoramos por vezes temos de ser criativos: o que fazer no próximo fim de semana? É literalmente um desafio à normalidade e ao comodismo!

Entre o Francisco e eu há uma enorme distância: são precisamente 289,6 km ou seja 2h59 de carro! Porque não encontrar um lugar a meio caminho? Fátima!


Místico, o Santuário Mariana, um lugar que nos enche a alma. (Ficam a saber que nunca rejeito um convite para ir a Fátima), poder rezar no mesmo lugar onde esteve a Nossa Senhora, onde passaram e passam tantos santos e tantas almas cheias de petições!

Escolhido o lugar, decidimos fazer um picnic. Queríamos que fosse longe de tudo, não numa mesa com "cadeiras +/- confortável", queríamos estar no meio do campo, com as formigas, com os pássaros e as ovelhas, no mesmo campo em que estiveram aqueles três Pastorinhos. Escolhemos, assim, os Valinhos (para quem não conhece: pode ver aqui).


E o que fazer para um picnic?

Havia um só elemento que queríamos que estivesse presente: Pesto (não perguntem porquê!)

Uma das minhas marcas (acessíveis) para a comida italiana tem sido Barilla, encontro no ECI e o i Pesti alla genovese é optimo!

Mas o que fazer com pesto para um picnic? Só me vinha à cabeça pasta, fresca, com azeite, alho e cogumelos, mas isso não combina de todo, picnic é tentar não sujar as mãos, é poder comer sem garfo e faca!

Assim fiz uma quiche de pesto e mozarella fresca e tomate, nada mais simples: massa quebrada (comprada já feita, o tempo nem sempre dá para tudo), mas para marcar a diferença temperei a massa com oregãos, pesto com iogurte grego (sem açúcar of course, yes) um ovo para dar consistência ao molho, 2 queijos de mozzarela fresca e tomate cherry, tudo temperado (sal, pimenta preta, oregãos e alho) ----- ao forno! Depois, para dar aquele ar fancy, parti aos quadrados.

Só uma quiche não dá, por isso também tínhamos húmus com cenoura partida aos palitos e temperada com limão, queijo suíço (finalmente comemos o nosso queijo!), queijo parmesão, salada com molho vinagrete, cupita de porco alentejano, tostas e grissinis de azeitona, batatas fritas doces do Pingo Doce (as minhas preferidas) e, para sobremesa um chocolate Milka de caramelo (confesso que não foi comido). Para além de tudo isso, não esquecendo, o vinho tinto alentejano, trazido pelo Francisco: Trinca Bolotas, da Herdade do Peso.


Levamos a louça, talheres (não de plástico) e copos altos (tudo na mochila), ainda levei a toalha que foi feita pela Tia Alice Helena, as tábuas, o ralador de queijo e claro o canivete do Francisco!

Missão cumprida!

Podíamos ter ido a um restaurante, podíamos ter almoçado de uma forma confortável, podíamos não ter sujado as calças, nem andar carregados com tantas coisas, mas nunca seria a mesma aventura e nunca seria tão memorável se não tivesse sido um picnic!  A repetir querido F.


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