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Pão

Vamos começar, por aqui, um novo ciclo de publicações.

Quero falar de uma forma sistemática, que é coisa que não sou sistemática, mas há temas que fervem em mim quando estou num restaurante bom, quando acabo de beber um bom vinho ou de fazer uma viagem, a necessidade de partilhar é mais forte que a ausência da virtude da ordem.


Começo com o pão, porque das melhores coisas do mundo é pão com manteiga. Se perguntassem qual seria a minha última refeição, uma coisa é certa tinha de haver pão com manteiga e Massa Sovada.





Este pão foi feito por mim, na tentativa de reduzirmos o consumo de Glúten (não sou dessas, mas preciso de ser) fiz este pão de água com farinha de milho.

Um dia a Cristina Ferreira disse, se fosse padeira, ela teria a melhor padaria de Portugal, mas este pão serviu para me mostrar duas coisas:

1) crescer humildade e perceber que não posso ter a autoestima da Cristina Ferreira;

2) saber o quanto o meu marido me quer, pois ele mesmo perante o desastre gastronómico ainda conseguiu tecer elogios.


PS: A tábua foi oferta do Chicão, porque faz-me lembrar a casa da avó, no tempo ante ASAE, que não havia plásticos na cozinha, era um tábua em forma de peixe para arranjar os peixes e uma tábua em forma de porco para a carne.

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